quarta-feira, abril 27, 2005

individualismos...

Desde sempre que sou uma pessoa extremamente individualista, atributo que advém muito provavelmente do facto de ser filho único. Nunca passei muito a bola no futebol, nunca gostei de dividir o quarto com outra pessoa e nunca, mas nunca, quis fazer parte de grupos. Ou seja, desde que me conheço que tenho dificuldade em deixar em mãos alheias algum tipo de tarefa pela qual também eu serei avaliado. Não que tenha, e isto em relação a trabalhos escolares, falta de confiança nas capacidades dos colegas com quem formo grupos mas sim porque tenho uma confiança ilimitada, inconsciente e muita vezes estúpida em relação às minhas próprias capacidades.
Isto para dizer que cada vez mais, e à medida que subo degraus no curso, a necessidade de formar grupos, de trabalhar em equipa, de ajudar o parceiro, de expor dúvidas e fraquezas e de procurar soluções concordantes é cada vez maior e mais importante. Logo, e tendo noção destas minhas limitações a nível social, tenho-me questionado até que ponto serei eu capaz de ultrapassar as minhas barreiras e conseguir uma maior flexibilidade e compreensão quando a exigência subir ainda mais. Ainda por cima, para me aguçar a “preocupação”, tenho assistido nos últimos tempos a vários problemas entre amigos e colegas de faculdade causados por este tipo de dificuldades.
Quem dera ter nascido num rancho com 15 irmãos. De certeza que não teria problemas em trabalhar em equipa.

sexta-feira, abril 22, 2005

Lar dolce lar.

A avaliar pelo acréscimo de trânsito na minha zona e pela satisfação e gratidão para com a vida estampada na cara da maralha, acho que posso dizer que sou a única pessoa deste mundo e do outro que ainda não foi ao Dolce Vita Coimbra. Bem, sempre vou mantendo os meus impulsos consumistas em hibernação por mais algum tempo. Menos mal.

segunda-feira, abril 18, 2005

A bola e o musgo.


Bonita tarde de sol em que a minha mãe, de câmara fotográfica em riste, decide ir dar uma volta pelo jardim lá de casa. Acabou por encontrar uma velha bola de ténis que eu devo ter perdido vai para cima de muitos anos. Incrível como esta bola, resignando-se ao facto de que o resto da sua vida ia ser passado num canteiro de plantas rasteiras, se adaptou ao meio, aceitando uma estranha simbiose com um bocado de musgo.

Escusado será dizer que a foto tem 0% de photoshop, ou não fosse a minha mãe um tanto ou quanto lenta a adaptar-se a este tipo de ferramentas. Qualquer dia “posto” para aqui mais algumas fotos deste dia que, garanto, estão do outro mundo.

quinta-feira, abril 07, 2005

CARPE DIEM my ass!

Hoje não me morreu nenhum ente querido, o Benfica não perdeu 7-0 com um clube espanhol, os pearl jam não se separaram, não me diagnosticaram cancro da próstata nem voltei a ter um ataque de apendicite aguda e mesmo assim foi um dos piores dias dos últimos tempos...

PS: Oh senhor professor PM , o senhor professor já morria...não?(omito o nome por questões de medo de que alguém com a mente menos aberta, ou seja, ele próprio, leia isto)

quarta-feira, abril 06, 2005

09egti

Escrevo-vos do auditório da reitoria da Universidade de Coimbra, onde assisto ao 9º EGTI (Encontro de Gestão e Tecnologias de Informação). Aproveitando uma pequena pausa da minha parte, no que respeita à atenção ao debate e a
possibilidade de me ligar à Internet via wireless, gostaria de deixar aqui uma das conclusões a que cheguei em relação a algumas ideias que retive nesta conferência. Trata-se de uma conclusão a que só chego agora, mas que tenho a perfeita noção de já ter sido alcançada por muita gente há já muito tempo. A ideia resume-se ao simples facto de que a nossa privacidade vale imenso dinheiro, que muita gente não só gostaria como está disposto a pagar por ela e de que eu próprio estou na disposição de vender parte dela, se a isso me vir obrigado (ou então não). Espero que pensem nisto...se vos apetecer e se acharem que vale a pena.

segunda-feira, abril 04, 2005

Borbulhas e erecções...

Este fim-de-semana tinha marcado na agenda um jantar com os meus antigos colegas da C+S. Ironia das ironias, na manhã do dia do jantar, dou literalmente de caras com uma borbulha que se tinha alojado na minha testa. Era grande, era feia e tinha mantimentos para se aguentar por duas ou três semanas. Ou seja, era uma daquelas borbulhas que toda a gente tem...nos tempos da C+S.
Posto isto, espero que quando eu tiver 80 anos e tiver um jantar com os meus actuais amigos da faculdade tenha, pelo menos durante esse dia, facilidade em ter uma erecção quando me apetecer.