quinta-feira, outubro 18, 2007

O Invísivel mudou-se para a Quinta da Marinha dos blogs. Para tiros nos escuro e restantes assuntos dizer ao porteiro que vem daqui. O Invisível no WordPress

quarta-feira, junho 13, 2007

Sumário.

O dinheiro para as férias é, como o nome indica, para ser gasto antes de acabarem os exames. O meu, ultimamente, tem sido sido gasto, no visionamento in loco (que bonito!) desta mescla aqui em baixo. Bom ano, boas uvas e tal...


(CSS, Bob Log III, Black Diamond Heavies, Wolfmother, Andrew Bird, Linda Martini, Guys From The Caravan, White Stripes, Smashing Pumpkins)

Televisão em movimento (quase imperceptível)

Se por uma qualquer razão, eu hoje acordasse e dissesse para mim mesmo: "Hmm, vou assistir à programação da SIC de manhã até à noite!"; seria esta a sequência com a qual seria prendado:

07:00 Notícias
07:05 Novela
07:55 Desenhos Animados
09:50 Talk Show onde se discute o que vai acontecer nas novelas (verdadeiras e fictícias)
13:00 Notícias
14:15 Novela
15:35 Talk Show onde se discute o que vai acontecer nas novelas (verdadeiras e fictícias)
18:10 Novela
19:00 Novela
20:00 Notícias
21:00 Diário da Novela
21:20 Novela
22:20 Novela
23:20 Novela
00:20 Série (Na verdade é uma novela americana)
01:20 Série Policial
02:15 Novela
03:10 Novela
04:05 Série Policial

É de notar o carácter puramente fictício desta suposição. Eu obviamente nunca seria levado por força de vontade própria (?!) a assistir a toda a programação da SIC num só dia. Quem me tira a TVI tira-me tudo. Mas ainda assim, causa-me estranheza o facto da emissora ser catalogada de generalista. Sendo que deste incrível cardápio de sabores televisivos apenas um consiga roçar, em comparação com os outros, a realidade em que vivemos e mesmo assim demonstrar alguma qualidade (obviamente o Pokemon inserido nos Desenhos Animados matinais), surgem-me facilmente outros adjectivos que claramente melhor definiriam a estação. “Lixo” quem sabe. E que ninguém me acuse de elitismos e me mande ver a 2:. Eu cá gosto é de bola.

segunda-feira, março 26, 2007

Um Salazar em cada esquina!

Salazar não foi um ditador castrador de liberdade. Não! Com ele, só não eram convocadas eleições porque, como ficou ontem provado, o vencedor estava encontrado à partida. Poupava-se esforço e dinheiro naqueles tempos.

A necessidade que temos de alguém que nos diga como pensar está-nos no sangue. Poupa-nos a essa enorme maçada de nos responsabilizarmos pelos nossos próprios actos e ideias. Acho que vou ser expulso à lambada do PNR mas que se lixe.

quinta-feira, março 08, 2007

E hoje pra desanuviar a cabeça, vou ver isto:



THE YARD DOGS ROAD SHOW
“The Yard Dogs offer much more than entertainment. They peddle adventure and soulful abandon ... a wild electrifying sense of freedom ... written by the light of campfires with the hand of wine, music, lust and dust.”

SF Weekly


Enfiar maminhas aos saltos, gajos a cuspir fogo, umas guitarradas valentes e mais uma data de alusões a uma américa obscura em cima de um palco e esperar pra ver no que dá, é, penso eu, uma execelente premissa. Não sei se consegue superar o burlesco da minha vida ultimamente, mas vale o esforço, pronto.

terça-feira, março 06, 2007

Vanishing...

Gosto deste lugar. Gosto de ficar na parte de trás da sala e observar discretamente o ecrã dos portáteis das outras pessoas enquanto finjo estar a fazer algo no meu. Gosto de ver quem observa fotos de meninas nuas de expressões cativantes. Quem se diverte com joguinhos de tiros e de naves e de bonecos e de tudo o que os faça esquecer onde estão. Quem trabalha. Sim, também há quem trabalhe. Estou a ouvir The Postal Service e a pensar que sou muito melhor e mais interessante do que todas estas silhuetas curvadas e tristes que vejo à minha frente. Mas não sou. No essencial estamos todos no mesmo barco. A desperdiçar as nossas vidinhas (que de tão insignificantes tinham mais era que ser aproveitadas) à frente destes teclados esbatidos e ecrãs luminosos que em vez de janelas, são espelhos de encolher como aqueles que se vêm nas feiras populares.
Faz-me falta o toque. Faz-me falta o olhar nu. Faz-me falta o silêncio incomodativo, o coração acelerado, o suor frio, a insegurança. Faz-me falta a intimidade. Deixei de ser íntimo. Deixei de ser o Sufjan Stevens numa sala com vinte pessoas para passar a ser os Bon Jovi num estádio com cinquenta mil. Sou cada vez mais frio, geral, esbatido.
Nunca te perdoarei por me teres transformado neste seixo redondo e monocromático que fica sempre neste lugar. Atrás. Bem atrás.

sábado, março 03, 2007

É caseiro? Sim? Então não quero.

Ontem o meu jantar foi um hambúrguer. O pão foi cozido com amor pela minha tia. A alface, o tomate e a cebola, semeados e colhidos com esforço e dedicação pela minha avó. A carne era do piggy, o porco do meu avô, recentemente falecido em ritual familiar de contornos sangrentos. A salsa foi arrancada com algum desprezo do jardim. Continuo, ainda assim, a preferir o McDonalds.

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Empty Bottles Broken Hearts

O exemplo perfeito de como tudo na vida é relativo, dependendo, única e exclusivamente, das premissas das quais se partem:

Empty Bottles Broken Hearts
"Helge wanted to make music with his friends after hearing Willie singing about it. His girlfriend wanted in on the action, so together they invited some friends. Everyone who wanted could join in, that was the first rule. The second rule was never to play without drinking."

Empty Bottles Broken Hearts@MySpace

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Abalos

Portugal foi ontem abalado por um SIMsmo. Apesar das ameaças, o abalo foi pouco sentido: 60% da população nem deu por nada.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Nim.

Dia 11 temos referendo. Perdão, temos eleição. Porque é duma eleição que se trata. Interessa, acima de qualquer outra coisa, ganhar. Não se tenta esclarecer, discutir ou informar. Quem sair vencedor sobe ao mais alto palanque da supremacia intelecto-moralista do nosso país. "Eu votei, na resposta vencedora. Eu sou dono da verdade". Toda a gente quer ter razão num assunto em que não existe razão para distribuir. Só assim se explica que se dê tanta atenção ao que a igreja tem a dizer sobre o respeito pela vida, e ao que os comunistas acham sobre liberdade de escolha.
Os defensores do "não", do alto da sua supremacia moral, atiram as suas verdades aos defensores do "sim" que do alto da sua supremacia intelectual escolhem não ouvir. E vice-versa.
Quem conseguir que vote informado e em consciência. Eu de momento não sou capaz.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Spinning

Que merda de geração a minha. Que falta de personalidade. Ouvimos música dos 80’s, vestimo-nos à 70’s, sonhamos com os 60’s, temos tanto dinheiro nos bolsos como nos 50’s e a nível de mentalidade não evoluímos grande coisa desde os 40’s (antes de Cristo). Só não queremos ter nada a ver com os 90’s com as suas calças até ao umbigo e o Vanilla Ice. E, apesar de tudo, nos 2020's vamos ser todos iguaizinhos aos nossos pais. Com bigode e cartão de cliente Jumbo e tudo. É um ciclo vicioso. A vida continua. Whatever.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

The mask I polish in the evening by the morning looks like shit

Odeio as manhãs na cidade. Não se ouvem apitos de carros, nem gente a falar, nem campainhas a tocar. Ouve-se um som grave e homogéneo ligeiramente parecido com um rugido prolongado. Também não se vêem carros vermelhos, nem publicidades verdes, nem iluminações amarelas nem meias arco-íris até ao joelho. De manhã vê-se nevoeiro. Branco. Newton só conseguiu refractar a luz branca e observar o espectro de cor porque não era de manhã. Mas o pior das manhãs são as pessoas. O rímel não teve tempo de secar. O cheiro da pasta de dentes ainda se confunde com o sabor daquele amargurado iogurte que se comeu antes de sair. À pressa. Claro. O vento frio obriga as pálpebras a desencarcerar os olhos. Não que eles sirvam para alguma coisa. De manhã não se olha para ninguém. De manhã não há egos grandes, nem peitos feitos, nem cabeças levantadas, nem olhares de cima. De manhã há rancor e solidão. Há o enfrentar de um novo dia com o único objectivo de que ele acabe depressa.


Estava a mentir. Eu não odeio as manhãs na cidade. Na verdade, o frio das manhãs aquece-me. Faz-me sentir menos só, saber que de manhã, pelos menos de manhã, todas as pessoas se sentem como eu me sinto o dia todo.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Untitled and quite sad.

Aceitei finalmente que estou doente. Deixei que me internassem na clínica e tudo. Mas era inevitável. Mais dois ou três dias a dizer "catita" com tanta frequência e ainda tinha uma overdose. Pelo menos aqui ainda me deixam dizer "ficholas" só pra aliviar a dor da ressaca. São uns ficholas eles. Ai.

Road To Joy

A melhor cantiguinha de todos os tempos(pelo menos para hoje) e com direito a guitar trashing. Quem é amigo quem é?


Bright Eyes - "Road To Joy"

terça-feira, dezembro 19, 2006

Tinha de vir.

É Natal. Não há que fugir à questão, nem vale a pena entrar em negação. É Natal e pronto. E como se isso não bastasse, aproxima-se o final de ano e com ele, numa dimensão igualmente deprimente, os tops musicais do ano. Já não se pode fazer a habitual ronda blogueira sem levar com essas intermináveis listas de nomes escolhidas a ouvido com o claro objectivo de…bem, não terão propriamente um objectivo, terão isso sim, o propósito de…não também não têm nenhum propósito. Bem, os tops musicais existem e lá terão a sua finalidade. O que interessa é que eu sou contra eles, e como tal, deixarei aqui também o meu (faz sentido!). Numa perspectiva de inovação o meu não será o top dos 10 melhores álbuns nem dos 30 melhores álbuns nem muito menos dos 100 melhores álbuns do ano. Será, isso sim, o top dos 13,5 melhores álbuns do ano (faz sentido pois!). Cá vai:

1- Camera Obscura - Let’s Get Out Of This Country
Na busca incessante pela canção perfeita os Camera Obscura são os melhores do mundo. Não ficam à sombra dos conterrâneos Belle And Sebastian como muita gente diz e para além disso são muito mais bonitos. Esta decisão está provavelmente ligada ao facto de eu (e não só) estar loucamente apaixonado pela doce Tracyanne Campbell, vocalista da banda, mas não deixa por isso de ser a verdade. O facto de terem actuado em Coimbra este ano deu-lhes sem dúvida um grande push a nível mundial. Bem, talvez não.


2- The Strokes – First Impressions Of Earth
Os The Strokes são a melhor banda do mundo. Ou o Julian Casablancas estica o pernil rapidamente e torna os The Strokes numa banda mítica para todo o sempre, ou nos próximos anos esse facto tornar-se-á tão unânime que o quinteto se tornará numa daquelas bandas cujo dinheiro que ganha se transforma no colesterol que lhe entope a veia das ideias, aka U2. Mas o futuro à causalidade pertence e por enquanto o que se pode dizer é que este é provavelmente o melhor álbum do colectivo nova iorquino.



3- Wolfmother – Wolfmother









4- Nouvelle Vague – Band A Part









5- Cansei de Ser Sexy – CSS








6- The Flaming Lips – At War With The Mystics








7- Arctic Monkeys – Whatever People Say I Am, That's What I'm Not









8- The Legendary Tigerman – Masquerade








9- Belle And Sebastian – The Life Persuit













10- The Racounters – Broken Boy Soldiers










11 – Yo La Tengo - Im Not Afraid Of You And I Will Beat Your Ass









12 – Dirty Pretty Things – Waterloo To Anywhere








13- Dirty On Purpose – Hallelujah Sirens













13,5 – Floribela

Lugar de honra na posição 13,5 desta tabela. Um lugar a meio caminho. A meio caminho de qualquer coisa. Quando eu tiver um filho, vai ser educado à força de Tom Waits. E ai dele que não goste e que chore com medo que o senhor lhe apareça debaixo da cama.





Admito a opinião de que a lista é uma merda, até porque cheguei à conclusão, durante a sua feitura, que passei o ano a ouvir álbuns de 2005. Que se lixe. Pró ano há mais.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

a Coimbra (não é mas podia ser):

"What does this city have to offer me
Everyone else thinks it’s the bee’s knees
What does this city have to offer me?
I just can’t see
I just can’t see "

Tracyanne Campbell

domingo, dezembro 03, 2006

Carta Aberta ao Pai Natal.

Querido Pai Natal,

Neste Natal o meu desejo é de que todas as crianças que, nas suas cartas, pediram bonecada da Floribela, recebam, em vez disso, um certeiro pontapé na orelha. Este ano portei-me muito bem e deixei inclusivamente de morder os outros meninos só porque me apetecia (agora já só os mordo com justa causa) e considero portanto que mereço esta prendinha.

Um abraço do sempre teu,
O_Invisível.

sexta-feira, novembro 24, 2006

Se eu fosse um super-herói...

...seria Deus Nosso Senhor. E a minha primeira medida seria acabar com a fome no mundo e transformá-la em fomeca. Ninguém morre de fomeca. Come-se um pastel de bacalhau pra enganar e pronto.

Pseudo típico.

Caí em desgraça. Eu que passo metade da vida a falar mal de clichés foleiros e de frases feitas e de estereótipos ridículos (divertimento este que, se pensarmos bem, no seu conjunto não passa também ele de um cliché), tornei-me naquilo que mais odeio. Tornei-me num “típico”. Agora sou um “típico” e não há volta a dar-lhe. Senão veja-se: Não saio de casa, não faço a barba, passo horas à frente da tv, uso t-shirts com nódoas de molho de tomate, passo as noites a ouvir Sigur Rós e como se tudo isto não bastasse, tenho a genuína certeza de que sou um triste (só não mando navalhadas nos pulsos porque isso não dá jeito nenhum, porque os 16 anos já lá vão e porque também não estou assim tão desesperado por atenção). Ou seja, sou o típico pseudo depressivo (mais deprimente do que depressivo) com uma pseudo depressão, derivada de pseudo problemas e sem pseudo soluções.
O problema é que com a depressão posso eu bem, agora esta típica e estereotipada reacção que ela provoca em mim é que me mata. Tem de haver uma maneira mais original de pseudo deprimir para além deste típico desleixe com a pilosidade facial. Parecendo que não, isto pica.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Porque razão adoras a chuva?

A - Porque assenta o pó e não tens de aspirar tantas vezes o quarto.
B - Porque te molha o cabelo e não há ninguém que não fique sexy com o cabelo molhado.
C - Porque inunda a casa aos pobrezinhos que não têm dinheiro para arranjar as telhas.
D - Porque chuva em Novembro, Natal em Dezembro.
E - Porque te dá um prazer enorme estar à janela, num dia de Inverno, com uma caneca de chocolate quente na mão, a ver a chuva cair.

Resultado:
1-Se respondeste A, B, C ou D é porque és uma pessoa normal.
2-Se por outro lado respondeste "E" é porque és daqueles caramelos/as que se define por meio de clichés foleiros como este. Acreditas piamente no Carpe Diem, como se isso fosse algo de extraordinário, e não uma expressão estúpida e utópica que é o que ela é. Adoras dizer que és amigo/a do teu amigo sem te aperceberes de que, bem exprimidinho, o que acabaste de dizer se resume a nada. Gostas imenso de enriquecer a tua argumentação com provérbios populares. És, em suma, um nojo de pessoa.

domingo, outubro 22, 2006

Ontem.

Hoje, sou um grande amontoado de éramos e de fomos e de fizemos e de acontecemos.
Hoje, por hoje, sou nada.

terça-feira, outubro 17, 2006

E agora para variar...um filme:

De ir às lágrimas de tanto rir, perdão chorar, quer dizer, rir, não, é mesmo de chorar...Ou será de rir...
Vá, ide dar uma abraço à vossa mãe.

sexta-feira, outubro 13, 2006

E de um dia para o outro...

...o país descobriu que os putos metem mais cerveja à goela numa sexta-feira à noite, que um irlandês com problemas conjugais, numa semana. Que choque!!! Mas onde raio se situa esse submundo lisboeta onde se vendem shots às criancinhas, coitadinhas, impressionadas com o barulho das luzes? O que seria de nós se o "EM REPORTAGEM" não nos advertisse para este e para outros problemas que afectam a nossa sociedade e que nos passam completamente ao lado?
Que puta de hipocrisia! Toda a gente sabe que não há uma cidade ou uma aldeia, seja no litoral ou no interior, no norte ou no sul, em que os putos não comecem a beber "a céu aberto" aos 13 anos, sem que isso seja algo que desperte grande desagrado por parte da sociedade. Bem pelo contrário.
Vá, deixem-se de merdinhas e vão filmar mais uns episódios do Portugal no Coração que aí, pelo menos, a expectativa não é grande.

quinta-feira, outubro 05, 2006

Crawling, crawling, crawling.......crawling

"even thought I'll never need her
even thought she's only giving me pain
I'll be on my knees to feed her
spend a day to make her smile again..."

Kings Of Convenience - "Winning A Battle, Losing A War"

Odeio músicas que nos dizem alguma coisa. Odeio cançõezecas de merda, com refrões de merda, que por uma qualquer razão obscura nos tocam. Um tocar como quem ataca. Viva a música instrumental!

quarta-feira, outubro 04, 2006

As vontades, essas promíscuas.

Ai o que eu dava pra ser um porco sexista...

terça-feira, setembro 19, 2006

Os Muçulmanos, esse exemplo de tolerância e de bem aparar o bigode

O Ratzinger que volte a associar violência e Islão que eu, em sinal de indignação, parto logo esta merda toda.

PS: Não me venham com a história dos muçulmanos moderados e não sei quê. A generalização é um dos grandes prazeres da vida.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Telegrama em jeito de "vai-se andando..."

Sim estou vivo. Bem, o sangue continua a correr-me nas veias. Estar vivo implica um sem número de outros pressupostos que ultrapassam o simples estado clínico e que de momento não possuo. De qualquer das maneiras, e se Deus nosso senhor quiser, continuarei a despejar para aqui algumas merdices. Adeus e que Ala seja louvado.

terça-feira, julho 04, 2006

O futebol são 11 contra 11 e no fim ganha a Alemanha.

Ainda bem que o mundial está a acabar. Já não há paciência para intermináveis reportagens e entediantes entrevistas a fãs extasiados com muito pouco para dizer e fraca percepção do volume da sua própria voz. Mas principalmente já não há paciência para pessoas que durante o resto da vida não ligam nada a futebol mas que nestas alturas, movidos por um nacionalismo desenquadrado e muito na moda, se transformam em galinhas histéricas e nervosas, que se sentem no direito, algumas até, na obrigação, de emitir opiniões quase sempre mal informadas e estúpidas por sistema, sobre as várias vertentes do jogo. Começo a pensar em mudar de mesa de café sempre que se aproximar um daqueles tiffosi equipados com promoçõezecas do Continente e opiniões fresquinhas prontas a ser vomitadas.

Não é nada pessoal. É simplesmente irritante.

Agarrem-me que eu parto esta merda toda IV!!!


O que o homem toca, o homem transforma em ouro.
Se não é Midas só pode ser Deus.

The Raconteurs - Broken Boy Soldiers

quarta-feira, junho 07, 2006

No rescaldo do "EM REPORTAGEM"...

Jovem! Se:
Tens o 6º ano de escolaridade;
Gostas de punk hardcore;
Te sentes perdido e sem perspectivas de futuro;
Usas o cabelinho a pente zero para não teres de o lavar muitas vezes;
Gostas mais do Hitler que do Cristiano Ronaldo;
Guardas uma shotgun na mesinha da sala por cima de um napronzinho de renda;
E sobretudo gostas de alambar umas galhetas nos pretos;

Não percas tempo e inscreve-te já na FRENTE NACIONAL, no PNR, no FORUM NACIONAL ou na ASSOCIAÇÃO NACIONAL DO DOCE CONVENTUAL que faz uma lampreia de ovos daqui (gesto de beliscar ligeiramente o lóbulo de umas das orelhas enquanto se franze ligeiramente o sobrolho).

Aí aprenderás a ser um ultra nacionalista convicto que gosta mais de Portugal do que da própria mãe e a te tornares num activista na luta pelos (extremos) direitos da nossa querida e tão portuguesa raça ariana.

Ah! E não te esqueças de te manter sempre bem informado visitando todos os dias o blog NACIONALISTAS AO PODER, onde a tua opinião será moldada em nome de um Portugal mais seguro e branco.

Se pelo contrário gostas é de cães farruscos e do Karl Marx (passe a redundância) ou se nem sequer percebeste o que está escrito acima não percas a oportunidade de visitar o acolhedor site da CONFRARIA DOS AMIGOS DOS ANOS SESSENTA DE VENDAS NOVAS onde podes, por breves momentos, te alhear deste mundo que é o nosso.

quinta-feira, junho 01, 2006

Era a continha faxavor!

Já sei que a felicidade não é momentânea. Sim já sei. Já sei que é impossível ser feliz sem saber o que se vai passar depois. É impossível a um etíope ser feliz depois de lhe darem um saco de Gatões e 2kg de gambas, sabendo ele que, arroz de marisco findado, voltará às pouco apuradas raízes de embondeiro. Já sei que há duas maneiras de ser feliz: sendo-o com a certeza afortunada do futuro ou com o desconhecimento da existência de um amanhã. Alguém só é feliz tendo a ilusão que o será no momento seguinte, ou sendo suficientemente estúpido para nem sequer pensar nisso. É por isso que eu nunca fui. No que toca a ilusões sempre fui muito céptico, e em relação à estupidez, fui sempre estúpido demais para não o ser.

quinta-feira, maio 25, 2006

Fuck SuperBock baby!!! I Got the blues!!

Quem precisa de bilhetes com acabamentos a ouro de 24 quilates para o Super Bock Super Rock quando tem à porta de casa e a um preço bem mais catita o melhor músico português do momento e quem sabe até de Coimbra inteira. Do Mississipi português para o mundo:


The Legendary Tiger Man hoje no TAGV lá prá noitinha...

segunda-feira, maio 15, 2006

Agarrem-me que eu parto esta merda toda III


"It overtakes me" "with all" its "power"

The Flaming Lips - "At War With The Mystics"

terça-feira, maio 02, 2006

Já soltei uma ou outra gotita com a comoção

quarta-feira, abril 26, 2006

Deixa andar...

É uma estupidez esta obrigatoriedade que todos temos de escolher o nosso caminho. A verdade é que temos de fazer escolhas cedo demais, como se tivéssemos pressa para ir a algum lado.
No 4º ano já temos de escolher o desporto favorito, no 6º a personalidade, no 7º o estilo, no 9º a área de estudo, no 12º o curso, no ano de caloiro a cadeira que vamos fazer, no segundo ano a decisão se vamos ou não levar todas as outras decisões em diante ou se mais vale deixar tudo e agarrarmo-nos a coisas mais mundanas enquanto ainda temos o pai a financiar, e no terceiro a derradeira sensação que todas as escolhas tão bem deliberadas do passado foram na sua maioria uma sucessão de chumbadas no anel de fora de um alvo que, apesar de grande como um boi, não pára de se mexer de um lado para o outro. Simplesmente não temos maturidade suficiente para escolher. A nossa primeira escolha devia ser feita apenas aos 50 anos. E mesmo assim teria de ser algo pouco significativo. Se a partir dali íamos gostar de carne bem ou mal passada, ou algo do género.

segunda-feira, abril 10, 2006

Ø

Existem dois tipos de vazio: O da ausência e o da inexistência. Não quero ter de optar.

quarta-feira, abril 05, 2006

Não sabia como dizer isto...

terça-feira, abril 04, 2006

Amanhã troveja...

Hoje a noite parece perfeita. Aqui dentro não se pode e lá fora está um forno. Pena o vento frio a lembrar que para nós ainda não é Verão. E que, por muito quentes que estejamos, o nosso calor será sempre morno.

"Fazes-me falta."*
Até porque a paisagem não é bonita e o vento sopra sempre do teu lado.

*frase barbaramente roubada a este senhor

quinta-feira, março 16, 2006

I wanna be an anarquist! Oh what a name! Get pissed! Destroy!!!

Desde que o senhor caiu da cadeira que isto já não é a mesma coisa. Depois ainda por cima o outro foi encravado e enviado para a ilha das bananas. Nunca mais se voltou a respirar o mesmo ar.

Os MNM’s (vermelhos, laranjas rosas, etc.) abraçaram logo a causa que nem abutres. Os sacanas liberalizaram logo tudo o que havia para liberalizar. Só não legalizaram a colombiana albina e a jamaicana queimada pelo sol porque já parecia mal. Não descansaram enquanto não deram umas borlas à malta. O pessoal fazia tudo à borla. Quem não se conseguia levantar do colchão por causa daquelas micoses horríveis entre os dedos dos pés até recebia uma ajudinha financeira para ajudar na coceira. A palavra de ordem era subsidiar.

Acontece que a malta abusa. E há que controlar o abuso. Agora controlam-se as borlas, controlam-se os horários, controlam-se os jornalecos (os jornalões ainda não), lá na faculdade até já me controlam os consumos (de Internet, a cerveja ainda não é controlada).

É óbvio que agora a malta, segura do direito aos direitos adquiridos (?!), se revolta contra quem outrora lhe quis tão bem. Daí o aparecimento da esquerdalha com queda para as artes plásticas, da direita pós-nazi com a irritante tendência da generalização descontrolada e a incontrolável apetência para a alambar umas pantufadas na malta que não tem cara de Zé Silva e por fim dos meus preferidos: Os anarquistas.
Os anarquistas são aqueles que não gostavam como era dantes, não gostam de como é agora e não hão de gostar como será no futuro. São a personalização da coerência. Que morram todos de ataque de osteoporose a meio de um mosh de um concerto de punk hardcore.

Considerações finais:
-Disparei no texto acima cerca de 327 setas. Todas elas falharam o alvo em 17 metros (média).
-Estão meia dúzia de caramelos a entoar cânticos de ódio ao Benfica ali na rua. Que morram de ingestão forçada de óleo Castrol. Do mais queimadinho se faz favor.
-A minha incapacidade de trabalhar já se prolonga desde Setembro. Já me estou a assustar.

segunda-feira, março 13, 2006

Não!

Há coisas que deveriam ser ditas logo de início. Não! Não nutro qualquer tipo de admiração pelo Cardeal Cerejeira. Só para que fique claro.

quarta-feira, março 08, 2006

Help! we need somebody!

Já fomos empatar com o submarino amarelo. Hoje repetimos a façanha com quem se lembrou dele. Assim espero.

terça-feira, fevereiro 28, 2006

Agarrem-me que eu parto esta merda toda II


They are child stars . . .
child stars . . .
child stars . . .
child stars . . .
child stars . . .
child stars . . .
child stars . . .
child stars . . .
child stars . . .
child stars . . .
child stars . . .
child stars . . .
child stars . . .
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domingo, fevereiro 19, 2006

Do you want to?

O que é que eu quero? O que é que eu quero?! Sei lá o que é que eu quero!!! Porque insistes em me perguntar isso? Porque insisto eu em me perguntar isto? Não chega esta cabeça? Serão precisas duas? Duas cabeças, dois troncos, quatro pernas e mais umas dezenas de membros e umas centenas de dedos. Chega isto ou quê???

Porque é que eu não caibo em mim?

Porque é que não sei o que quero? Porque é que quero tantas coisas ao mesmo tempo que não quero absolutamente nada?

Eu sei o que quero!!! Eu sei o quero foda-se!!! Agora este gajo que mora comigo, entalado entre uma costela e o canto direito da puta que o pariu, é que já não sei. Ele quer sempre o que não tem e repudia inevitavelmente o que já conseguiu. Com o argumento de que este pedaço de carne também é dele já me fodeu um sem número de vezes. Desta vez não me apanhas. Desta vez não fodes tudo. Desta vez é como eu quero!!!

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Mais um textozito que sem explicação ou contextualização, parece ganhar uma dimensão que se calhar nem tem...

Aproveito para dizer que não sou eu quem vos escreve. É uma caricatura exagerada de mim. Bom, não será propriamente exagerada. E muito menos uma caricatura que essa só nos capta o traço exterior. É mais uma visão distorcida que tenho de mim próprio. Quer dizer, ela não é distorcida. E uma visão também não será, porque eu pressinto-me bem maior do que isto. Vá lá, será alguém que eu desejo ser sendo-o ao mesmo tempo. Alguém que eu quero demonstrar a mim mesmo que sou, mas que não consigo porque choco contra a inevitabilidade de já o ser. Alguém que só existe no interior porque é uma necessidade da minha expressão exterior. Alguém que… Não, afinal sou mesmo eu quem vos escreve.

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Estamos todos!!!

«Eu estou disponível se ele quiser»
Melissa Auf Der Maur

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Somos todos tão felizes no aifive

Somos todos tão felizes no aifive. Somos todos tão sorridentes, tão malucos, tão confiantes, tão despreocupados. Temos todos a língua de fora ou o sobrolho levantado ou uma fotogenia sem igual. Adoramos todos o nosso cão que é um traquinas ou o nosso gato que é um fofo. Somos todos da grande cidade que adoramos porque sim mas todos temos raízes na aldeia que odiamos porque não. Temos todos gostos tão amplos, interessantes, incomparavelmente originais e invulgares. Todos adoramos a música daqueles e os filmes do outro e os livros de tal porque nos fazem voar, sonhar, chorar, ver a vida como ela é e emocionar. Não que a gente precise deles para o fazer. Simplesmente gostamos de variar e acalmar às vezes. No aifive toda a gente fala sobre nós. Toda a gente nos elogia os olhos, nos crava o e-mail, nos adivinha um nível de espectacularidade fora do normal. Toda a gente diz que somos o máximo. E somos. Toda a gente nos promete amor e amizade eternos. Porque nos adoram. Porque estamos no pico. Porque somos o pico e temos pinta. Todos pertencemos a muitos grupos. Porque é importante socializar com várias pessoas diferentes. Ajuntamentos espontâneos de gente que se interessa pelos mesmos assuntos que nós. E é tão fácil pertencermos a um grupo com o qual nos identificamos. É só carregar no botão e somos logo apresentados a centenas de novos amigos. E tantos amigos que temos no aifive. Temos tantos que nem conseguimos conhecer todos. E todos eles são iguaizinhos a nós: felizes, bonitos, inteligentes e espectaculares. Todos diferentes, irreverentes, singulares e ao mesmo tempo todos iguais. Iguaizinhos a nós. O pior é quando não estamos no aifive e a falta que sentimos da protecção dada pelo ecrã lcd nos atinge com a força de um barrote de cimento. Mas que interessa isso? Somos todos tão felizes no aifive.

Agarrem-me que eu parto esta merda toda!!!

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Fica a quanto?!

"Foi descoberto um novo planeta. É pequeno, gelado, e fica a 25000 km de luz da terra" in Jornal das 24 horas - RTPN

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Soares é fixe, Cavaco é porreiraço, Alegre é bacano, Jerónimo é bué, Garcia Pereira é do bufo, Louçã é tótó.

Chegou-vos, por algum momento, a passar pela cabeça que eu não iria emitir uma opinião sobre as eleições? Achavam mesmo que chegaríamos a dia 22 sem que eu fizesse a minha prezada, isenta e imparcial análise aos candidatos? Se responderam sim acertaram. Não vou fazer uma análise a todos os candidatos, mas apenas a Cavaco Silva e a Francisco Louçã. Não me apetece falar do incansável Soares e da sua ridícula e risível campanha, do intragável Manuel Alegre e do seu igualmente intragável corpo de apoiantes, do simpático e esforçado Jerónimo de Sousa e da sua fuga ao cliché comunista nem do sempre mal encarado Garcia Pereira e do seu leque incrível de merda avulsa desde website oficial a símbolo de campanha, passando pelo simples facto de existir.

Ora bem, como toda a gente sabe sou militante acérrimo do PGGACSCDMQTVAQCCAODPNRQOPFL (Partido dos gajos que gostam de se apresentar como sendo de centro-direita mas que têm vergonha de admitir que concordam com algumas opiniões do PNR e que odeiam profundamente Francisco Louçã), por isso escusam de escrever comentários à minha análise do género “Olha que isso não é bem assim” ou “Talvez tenhas interpretado mal esse facto” ou ainda “Mas tu és estúpido ou quê pá? Tenta mas é escrever sobre alguma coisa sobre a qual tenhas algum conhecimento!”, porque eu vou simplesmente ignorá-las.

Análise a Cavaco Silva – É ponto assente que é unânime entre a direita e que será o próximo Presidente da República. Mas também é ponto assente que o professor é um homem da economia com muito poucos interesses noutras áreas. Isto é preocupante porque um PR tem de ser alguém com uma visão alargada do mundo, com vastos conhecimentos em política internacional, economia, direito, artes, relações sociais, etc. Cavaco Silva para além de não dominar a maioria dos pontos, é um self-made man de origens provincianas que se veste mal, que tem falta de a vontade com os media e que é de uma maneira geral entediante. Com o actual reduzido leque de poderes atribuídos ao PR, este quase que se torna num relações internacionais, num front face do país. E neste ponto, e atendendo ao anteriormente escrito, concordamos todos que o ex-Primeiro Ministro não é nem de perto nem de longe o homem ideal. Como solução proponho que Cavaco Silva, quando ganhar as eleições, troque de funções com José Sócrates passando este a ocupar o lugar em S.Bento. Assim arrumávamos a casa e teríamos com toda a certeza um presidente com muito mais pinta.

Análise a Francisco Louçã – O Francisco Louçã é estúpido.

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Devaneio invisível número 1 - 16/12/2005

Gosto de vozes fortes. Não gosto daquelas vozes ecoadas por aquele tubo plastificado que liga o coração às cordas vocais do qual só sai estupidez intrínseca à própria necessidade de expelir qualquer coisa cá para fora. Gosto de vozes que vêm de um sítio bem mais profundo do que esse. Gosto de vozes que obrigam o diafragma a comprimir o pâncreas, o baço, o fígado e demais comparsas contra os rins. Não gosto de vozes que vêm do coração porque o coração é um órgão estúpido, que não se contenta com a sua condição de órgão e quer ser algo mais. Gosto de vozes que vêm da tripa e do músculo porque é daí que vêm os verdadeiros sentimentos, puros e por esculpir.
Gosto de palavras inacabadas pela incapacidade de exprimirem tudo o que querem exprimir, e directas por dizerem tudo o querem dizer sem o saber dizer de outra maneira.
Gosto de palavras ditas por vozes disformes, desafinadas, desmesuradamente altas, mas sempre verdadeiras, fortes, vindas donde interessa que elas venham.

Fim do devaneio…Vou jogar à bola...

terça-feira, dezembro 13, 2005

-Now Here's The Sun! It's Allright! -LIES LIES!

Como é apanágio desta altura, e como na generalidade eu adoro tops de tudo e mais alguma coisa, resolvi deixar aqui a lista dos dez melhores albuns do ano em jeito de homenagem aos escolhidos. Reparem que é a lista dos melhores do ano simplesmente porque eu digo que é. Não vou meter cometer a hipocrisia de dizer que é a lista "dos melhores albuns do ano no meu entender". Não. São os melhores do ano porque eu digo que são os melhores do ano e ponto final. Se as revistas podem eu também posso.

**[1]**
Franz Ferdinand - "You Could Get It So Much Better"


**[2]**
Kaiser Chiefs - "Employment"


**[3]**
The White Stripes - "Get Behind Me Satan"


**[4]**
Arcade Fire - "Funeral"
Há que diga que o album é de 2004, e há quem diga que é de 2005. Fazendo a média dá 2004.5, ou seja, e arredondando, 2005.


**[5]**
Coldplay - "X & Y"


**[6]**
Arctic Monkeys - "Beneath The Boardwalk"


**[7]**
Architecture In Helsinki - "In Case We Die"


**[8]**
Oasis - "Don't Believe The Truth"


**[9]**
Maximo Park - "A Certain Trigger"


**[10]**
Rufus Wainwright - "Want Two"



Recomendo ainda atenta audição (sim porque eu sou daquelas pessoas que gostam de dar conselhos sem que ninguém lhes peça nada) aos seguintes:
Beck - "Guero"
Blind Zero - "The Night Before And A New Day"
Jack Johnson - "In Between Dreams"
Art Brut - "Bang Bang Rock And Roll"
Sigur Ros - "Takk"

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Time goes "forward"...so slowly

Whiskey, Graciano Saga, macacos homosexuais, miúdas embriagadas, emoções à flor da pele, eu, Madonna, bolinhos da avó...Já acordei? Cheguei a adormecer?

quinta-feira, novembro 24, 2005

Isso não é bem assim...

"As pessoas normais martirizam-se com as suas análises, adoram enterrar os cotovelos nos pântanos lamacentos das suas motivações. Enfim, pensam muito nos problemas que têm. As pessoas felizes só pensam nos outros. É como se não existissem. É por isso – por não existirem esse bocadinho – que conseguem ser felizes. É uma ilusão óptica muito bem feita. Ninguém é mais feliz que o homem invisível.”

Miguel Esteves Cardoso in “Os Meus Problemas”